Não é raridade ter alguma doença ou fator que o coloca no grupo de risco para o novo coronavírus (Sars-CoV-2). Um estudo da Universidade Federal de São Paulo sugere que metade dos brasileiros estariam nessa situação de uma forma ou de outra. Mas como é conviver com esse carimbo? O medo toma conta? A vida muda muito?
Conversamos com duas pessoas para nos ajudar com essas e outras questões. Diretora das ONGs Crônicos do Dia a Dia (CDD) e Amigos Múltiplos pela Esclerose (AME), Bruna Rocha revelou sua própria história para mostrar o impacto de ser encaixado no grupo de risco. Ela tem esclerose múltipla e, por causa do tratamento, seu sistema imunológico pode ficar mais suscetível a infecções como a do coronavírus. Além disso, Bruna vive com pessoas acima de 60 anos e seu marido, que foi diagnosticado com a mesma doença.
Quem também participou do bate-papo foi o psiquiatra Daniel Barros, do Hospital das Clínicas, em São Paulo. Autor do livro O Lado Bom do Lado Ruim (clique aqui para comprar), ele mostra como o ser humano tende a pensar no grupo de risco como “o outro” para se se sentir mais seguro. E discute como podemos abordar esse tema sem menosprezarmos as pessoas que integram o grupo de risco.
O episódio ainda contou com depoimentos rápidos de duas mulheres que também tem maior probabilidade de apresentar casos graves da Covid-19. Mas atenção: todos podem sofrer com essa infecção (ao mesmo tempo que todos devem se empenhar para controlar sua transmissão).
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Coronavírus: a vida de quem é do grupo de risco Publicado primeiro em https://saude.abril.com.br
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