Para explicar essas unidades, vamos usar como exemplo o hospital de campanha construído no Estádio do Pacaembu, na cidade de São Paulo, um dos primeiros a ficarem prontos no país.
Porta de entrada
Os hospitais de campanha não lidam diretamente com o público. Portanto, não há como se dirigir até esses locais para fazer uma consulta ou exames que flagram o coronavírus. Os pacientes só são encaminhados após passar por uma avaliação nas Unidades Básicas de Saúde (UBS). Se eles preencherem alguns critérios, são internados pelo tempo que for necessário para sua recuperação, sem contato direto com amigos ou familiares.
Outros craques no gramado
Um verdadeiro batalhão de médicos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem, biomédicos, fisioterapeutas, assistentes sociais e psicólogos põe a própria saúde em risco para dar suporte aos indivíduos com Covid-19 confirmada. E não dá pra se esquecer das equipes das áreas de limpeza, logística e administração que atuam nos bastidores de toda a operação.
Organização interna
O hospital de campanha do Pacaembu conta com 200 leitos, divididos em dez enfermarias. O indivíduo fica numa cama simples, onde recebe assistência dos profissionais de saúde e passa por avaliações periódicas dos médicos. Se necessário, ele tem à disposição um sistema básico de oxigenação, que dá aquela força extra para respirar melhor.
Casos graves
Entre os 200 leitos, dez deles são destinados às situações mais complexas, quando ocorre uma piora repentina do quadro ou o paciente acaba de sair da UTI e precisa passar por uma estabilização. Esses espaços possuem uma estrutura mais complexa e trazem, inclusive, os respiradores, que são um recurso valioso se os pulmões não dão mais conta do recado.
Fonte: Secretaria Municipal de Saúde – Prefeitura de São Paulo
Como funciona um hospital de campanha? Publicado primeiro em https://saude.abril.com.br
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