Caso você não esteja sabendo, o Google acabou de mudar as regras de link building.
Elas costumavam ser quando as pessoas linkavam para você, o link seria ou dofollow ou nofollow.
Bom, isso mudou.
Agora eles estão introduzindo mais dois tipos de link que vão afetar os profissionais de SEO.
Antes de entrarmos nos dois tipos de link, não deixe de ler o post inteiro. Porque eu não só vou explicar os requisitos do Google, mas também vou detalhar o que isso significa para os profissionais de SEO.
O cenário atual
O atual cenário de SEO é bem simples… Principalmente quando o assunto é link building.
Quanto mais links dofollow (links normais) você conseguir, melhor para os seus rankings de busca.
Se você não tiver certeza do número de links que você tem ou o tipo deles, entre aqui e insira seu domínio.
Você vai ver o número total de backlinks junto com o número total de links nofollow direcionados ao seu site.
Quando você faz link building, se você paga por links ou usa táticas como guest post, o Google quer que você dê nofollow nesses links porque, para eles, você não deveria usar táticas como guest post para manipular os rankings.
E, em relação à compra de links, você não deveria fazer isso, porque é muito fácil de ser penalizado ou banido do Google.
Então não envie emails como esse se você estiver tentando construir links… É bem proibitivo.
Como o Google vê os links?
O algoritmo do Google é bem inteligente. Claro, eles esperam que você dê nofollow em links se eles forem comprados ou não obtidos de forma natural (como a partir de guest posts), mas muitos SEOs quebram as regras.
Eles não vão dizer isso abertamente, mas eles fazem essas coisas. E, já que o Google não é burro, eles também sabem.
O Google consegue identificar com facilidade quando um post nesses sites grandes de notícia não tem links obtidos de forma orgânica, porque muitos deles têm sinais por toda parte que o Google consegue detectar.
Veja um exemplo de um guest post meu.
A Forbes, claro, usa links nofollow, mas nem sempre foi assim.
O Google consegue detectar facilmente um guest post na página através de expressões como “ex-colaborador” ou “colaborador convidado”.
E mesmo que eles não me colocassem como colaborador convidado, o Google pode usar outros sinais para concluir que esse link não deve ter muito valor em termos de SEO, só de ler a estrutura da URL do artigo na Forbes.
Vamos dar uma olhada na URL mais de perto.
Consegue ver o grande problema da URL?
Dá para ver claramente que o autor pode ter sua própria subseção na Forbes através de estrutura de pasta do “site”. Isso não quer dizer que todos os “sites da Forbes” sejam ruins, mas eles veem claramente quais são escritos por redatores da equipe, porque são marcados de forma clara.
Esses sinais (entre outros) que o Google provavelmente não vai revelar (e nem deveria), torna fácil para eles determinarem se um link é natural ou forjado.
Se o Google não quiser contabilizar um link de um autor específico, eles podem simplesmente ignorá-lo.
Então seja dado nofollow ou follow, ao chegar neles, eles podem controlar de forma sistemática se um link vai te ajudar nos rankings ou não.
Como disse uma vez John Mueller, do Google, no contexto de links ruins…
Se nós os reconhecemos, podemos apenas ignorá-los – não há necessidade de pedir para vocês fazerem mais nada na maior parte dos casos.
Agora, com isso em mente, eis as mudanças que o Google quer que os webmasters façam.
Nova política de links do Google
Se alguém te paga por um link ou se você compra um link, o Google agora quer que você o marque como patrocinado. Não só no texto do site, mas principalmente no atributo do link:
Rel=”patrocinado”
E se você constrói links através de conteúdo gerado pelo usuário, eles querem que você marque os links com o atributo:
Rel=”cgu”
O mesmo se aplica aos donos de sites. Por exemplo, se você tem um fórum no seu site porque o conteúdo é gerado pelos usuários, os links que as pessoas colocam devem conter um rel=”cgu”.
Você ainda pode usar um atributo nofollow, ou se quiser, você pode usar uma mistura dos dois acima. Por exemplo, se você tiver um link pago, você pode usar:
Rel=”nofollow patrocinado”
Mas e aí, qual o objetivo dessa mudança?
Bom, o Google explica da seguinte maneira:
Todos os atributos de links — patrocinado, UGC e nofollow — são tratados como pistas sobre quais links considerar ou excluir durante a busca. Nós usamos essas pistas — junto com outros sinais — como uma forma de entender melhor como analisar e usar links em nossos sistemas de forma mais precisa.
E se você está se perguntando o que isso significa, o que o Google está dizendo é basicamente que incluir esses atributos vai dar a eles uma ideia melhor se eles devem rastrear ou não ou link. Ou como eles devem analisá-lo em relação a indexação SEO.
Essa mudança vai entrar em vigor no dia 1º de março de 2020, e não se preocupe, porque você não vai precisar fazer mudanças nos seus links antigos. Os que eram nofollow podem ser mantidos como nofollow.
E até no futuro, se você decidir usar nofollow em vez de “patrocinado”, não vai ter problema.
O que isso tudo significa para profissionais de SEO?
Como eu falei anteriormente, eu vou dar minhas opiniões e ideias sobre o motivo de o Google estar fazendo isso.
Todos sabemos que o algoritmo deles é sofisticado e difícil de passar por cima. Mas, como qualquer outro algoritmo ou máquina, não é perfeito.
Com webmasters e profissionais de SEO classificando os tipos de link que estão construindo e o objetivo deles, vai tornar mais fácil para o Google entender como usamos diferentes tipos de link e como isso vai ajudar os algoritmos deles a identificar mais fácil e rapidamente os tipos de links e o contexto em que eles são usados.
Por exemplo, se milhares de pessoas usarem rel=”cgu” para links gerados a partir de guest posts, isso pode ajudar a educar o algoritmo do Google, de que esses links foram criados por pessoas de aleatórias, e não pelo webmaster, e devem ser descartados.
Claro que o Google já consegue identificar wikis, fóruns e outros tipos de conteúdo gerado pelo usuário, mas isso os ajuda a restringir mais e tornar o critério mais preciso.
Eles também podem decidir ser mais liberais em relação a determinados tipos de link. Por exemplo, talvez eles decidam contabilizar links CGU UGC links para fins de link building, mas talvez dar-lhes apenas 1/3 do peso dado a um link obtido organicamente.
Além do mais, isso também dá a eles mais sinais sobre se a URL linkada deve ser rastreada ou ignorada.
No longo prazo, conforme o algoritmo deles vai se tornando mais preciso, pode-se dizer que o verdadeiro caminho para o sucesso é colocar o usuário em primeiro lugar.
O objetivo deles não é ter no topo do ranking um site que tenha “o SEO perfeito”. Eles querem ranquear o site que as pessoas mais gostam.
Por isso, você deve focar em criar uma experiência de usuário incrível, desenvolver um ótimo produto ou serviço, criar conteúdo hipnotizante e todo o resto que seus concorrentes não estejam fazendo.
Mas para fins de link building though, sempre será difícil conseguir links, então eles devem continuar fazendo parte do algoritmo em um futuro próximo. E, como mostram os dados, há uma forte correlação entre links e rankings.
Então uma coisa que eu recomendo é que você construa o máximo de links possível, por mesmo que sejam links gerados pelo usuário. Desde que venham de sites relevantes, o tráfego de referência pode te gerar vendas ou leads. E se o Google começar a dar algum valor a links gerados pelo usuário, isso pode te ajudar a subir nos rankings.
Mas isso não quer dizer que você deva entrar em fóruns e sair colando seu link em qualquer lugar. Quer dizer que você deve encontrar sites com conteúdo gerado pelo usuário, gerar bastante valor E, SÓ SE FIZER SENTIDO, incluir um link no seu site quando beneficiar o leitor.
Conclusão
Ao longo do próximo ano, você vai ver alguns ajustes em como os profissionais de SEO fazem link building.
Primeiro, você vai começar a ver empresas como Ahrefs e SEMrush te mostrando backlinks nofollow, dofollow, CGU e patrocinados. Essa simples mudança vai ajudar os profissionais de SEO a construir links melhores e gastar seu tempo com links que de fato ajudam a subir nos rankings.
Segundo, meu palpite é que links CGU vão acabar se tornando mais relevantes. Talvez não tanto assim, mas mais que zero, desde que venham de sites relevantes, que o link tenha contexto e gere valor para o usuário final.
E, por fim, a maioria dos webmasters provavelmente não vai usar atributos de patrocinado ou CGU tão cedo. Provavelmente vai demorar mais um ano para eles de fato pegarem, o que significa que por enquanto você só precisa focar seus esforços em links dofollow.
E aí, o que você acha da nova mudança?
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