quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020

Cientistas amadores descobrem novo tipo de aurora

Em finlandês, Revontulibongarin opa significa algo como “Um guia para observadores de auroras boreais”. Trata-se do nome do livro que Minna Palmroth, professora da Universidade de Helsinki e especialista no fenômeno, organizava no final de 2018.

Alguns dias antes da publicação, porém, leitores fascinados por auroras que discutiam o conteúdo do catálogo em um grupo de Facebook deram falta de um tipo específico de luz verde, que não estava descrita na obra. E nem poderia, já que aquilo que o grupo fotografou no céu da Finlândia de forma amadora se tratava de uma aurora completamente nova, jamais descrita pela ciência.

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O tal formato inédito foi batizado de “dunas” por conta do seu aspecto ondulado, que lembra uma sequência de morrinhos de areia, e foi descrito em um artigo científico recente.

Auroras ocorrem pela interação de partículas ionizadas que o Sol emite – e que ficam acumuladas em regiões polares – e gases da ionosfera. As tais partículas (leia-se elétrons) fazem as moléculas dos gases ganharem energia. A energia acumulada, então, é liberada na forma de um show de luz.

A cor verde resulta da alta concentração do gás oxigênio. Mas, dependendo da região dos polos onde acontecem – e do tipo de gás disponível no local –, auroras podem ganhar tons diferentes.


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