sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020

Passar muito tempo em pé faz mal para a saúde?

Aqui em SAÚDE, abordamos muito os malefícios de passar a maior parte do dia sentado. Mas leitora Thaís Costa perguntou: “Há perigo em passar muito tempo em pé?”

E sim, Thaís: gastar horas e mais horas parado de pé também pode repercutir negativamente. Quando ficamos eretos e imóveis, a circulação sai prejudicada.

“Basicamente, há uma dificuldade do sangue em retornar ao coração”, resume Antonio Sergio Tebexreni, cardiologista do Fleury Medicina e Saúde. O acúmulo de sangue nas extremidades causa inchaço e aumenta o risco de varizes e trombose venosa profunda.

“Além disso, a pessoa pode sofrer com sensação de peso nas pernas, dores e até maior risco de uma infecção nos membros inferiores, como resultado da circulação prejudicada”, enumera Tebexreni. Tem gente que inclusive apresenta quedas na pressão.

Só é importante destacar que o principal problema aqui é a imobilidade. Ora, o sangue é bombeado para cima por meio de válvulas nas veias das pernas, que precisam da contração da panturrilha para exercerem sua função adequadamente. Ao permanecer parado, essa musculatura não ajuda o sangue a vencer a gravidade. E isso vale tanto para quando estamos de pé ou sentados.

De qualquer maneira, o quadro oferece mais riscos se a pessoa tem alguma predisposição para formar coágulos no sangue, está desidratada ou se fica muito tempo sentado em um ambiente pressurizado, como a cabine de um avião.

Alguns poucos estudos sugerem que ficar muito tempo parado em pé seria mais arriscado para o coração do que estar sempre na cadeira. Entre os possíveis mecanismos, eles citam a dificuldade de circulação que mencionamos acima e o aumento da pressão intravenosa.

No entanto, isso está longe de ser um consenso. O que se sabe: permanecer horas em uma única posição é o real perigo. Portanto, intercale e valorize as sessões de exercício físico.

Sobrecarga para o esqueleto

Tanto se mexer quanto ficar parado na posição bípede por longos períodos desgasta a musculatura e as articulações. “Pé, tornozelo, joelho, quadril e lombar são as regiões mais afetadas pelo excesso de carga”, comenta Alexandre Stivanin, ortopedista do Hospital Samaritano, em São Paulo.

Mas, de novo, o impacto é maior em quem não se move. “O movimento dos passos ajuda a lubrificar as articulações e, durante ele, há alternância da musculatura em uso”, completa Stivanin. Quando isso não ocorre, a pessoa pode sentir dores durante o dia e, em longo prazo, desenvolver um desgaste articular permanente.

Stivanin só ressalta que, do ponto de vista ortopédico, ficar sentado é pior. “Pode haver encurtamento muscular, alteração de postura e problemas sérios, como hérnia de disco. O ideal é criar um equilíbrio entre o tempo de pé o sentado”, aponta.

Como amenizar os problemas de ficar tempo demais de pé

O ideal é se mexer de tempos em tempos, ainda que seja sem sair do lugar. Flexione os pés, contraia músculos, dobre os joelhos. Uma caminhada breve é melhor ainda.

Caso você trabalha horas de pé, que tal adotar medidas para aliviar o desconforto e prevenir encrencas a longo prazo? A principal é se movimentar e revezar posições de tempos em tempos, como falamos.

Eventualmente, dê uma ajuda extra ao retorno do sangue para o coração usando meias de compressão. Mas atenção: é obrigatório conversar com um médico especialista no assunto para saber qual meia comprar, porque há diferentes graus de compressão.

Para evitar as complicações do excesso de horas de pé, também se mantenha hidratado, use calçados confortáveis, faça alongamentos e pratique regularmente exercícios físicos, que fortalecem a musculatura para sustentar melhor o próprio corpo.


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Cientistas descobrem animal capaz de sobreviver sem oxigênio

Nenhum animal consegue viver sem respirar, certo? Era o que se pensava até agora, mas um novo estudo, publicado na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences, aparentemente quebrou essa regra.

Uma equipe de cientistas israelenses e americanos identificou uma espécie de animal que sobrevive sem realizar respiração celular aeróbica (ou seja, sem oxigênio). Trata-se do Henneguya salminicola, um parasita microscópico que vive nos tecidos musculares de salmões. A espécie pertence à classe myxozoa, um subgrupo dos cnidários – filo que inclui as águas-vivas – e tem cerca de 10 células, apenas. Quando parasitam peixes ou vermes, esses animais formam pequenos cistos brancos em suas peles, mas não causam mal aos hospedeiros e nem parasitam humanos.

Sequenciando o material genético do bichinho e utilizando técnicas de microscopia, os pesquisadores descobriram que, ao contrário de todos os outros animais conhecidos, ele não possui DNA mitocondrial. A mitocôndria é considerada o motor da célula, uma organela responsável por realizar a respiração celular – o processo que gera energia para a célula na presença de oxigênio. E, sem o DNA que é próprio da mitocôndria, ela simplesmente não funciona.

Até agora, acreditava-se que todos os animais precisassem de oxigênio para viver. O processo de se conseguir energia sem oxigênio é conhecido e se chama anaerobiose – mas ele havia sido observado apenas em seres muito menos complexos, como bactérias ou fungos. 

Tudo indica que o H. salminicola perdeu o DNA mitocondrial ao longo da evolução. Como são parasitas obrigatórios em ambientes essencialmente anaeróbios, esses animais se adaptaram melhor sem fazer respiração celular. Um indício que fortalece essa ideia é a de que estruturas análogas a mitocôndrias são observadas em suas células, mas não são funcionais porque não possuem material genético. 

Os pesquisadores acreditam que, ao longo da história, os membros do grupo myxozoa tenham perdido diversas características complexas, como tecidos musculares e células nervosas, para se tornarem parasitas mais simples e eficazes, capazes de se reproduzir em grandes quantidades. Isso porque perder essas características é perder genoma – o que exige menos energia na hora de replicar e se reproduzir.  De fato, os myxozoa estão entre os animais com menos material genético que conhecemos.

Mas, se esses organismos não realizam respiração celular, como conseguem energia para se manterem vivos? O estudo não encontrou uma resposta definitiva, mas a equipe teoriza que o parasita possa roubar energia diretamente do hospedeiro, talvez na forma de trifosfato de adenosina (ATP), moléculas que armazenam energia em animais.

Segundo os pesquisadores, a descoberta pode questionar o próprio conceito de “animal” – afinal, não se conhecia nenhum outro que vivesse toda sua vida sem oxigênio. 

Em 2010, uma equipe sugeriu que criaturas microscópicas conhecidas como loriciferas conseguiriam viver sem oxigênio no fundo do Mediterrâneo. Mas os dados foram contestados por outros pesquisadores, especialmente porque não conseguiram trazer as espécimes para laboratório para estudá-las, então ninguém bater o martelo sobre essa questão. Por enquanto, o Henneguya salminicola é o único animal confirmado capaz de viver sem oxigênio.


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Remédio semanal contra diabetes previne doenças do coração

Não me canso de falar que o diabetes é uma importante e negligenciada causa de morte no Brasil e no mundo. Segundo dados do Boletim Epidemiológico do SUS de 2019, ele é a terceira causa de morte em mulheres e a quarta em homens no país. As doenças e complicações cardiovasculares, especialmente o infarto, ocupam o primeiro lugar dessa nefasta lista.

O ponto é que o diabetes também contribui para os problemas do coração. Algo que os brasileiros desconhecem, como mostrou uma pesquisa feita em 2019 pela área de Inteligência de Mercado do Grupo Abril. É notório que pessoas com diabetes possuem de duas a quatro vezes mais risco de sofrer um infarto ou um acidente vascular cerebral (AVC). Em resumo: além de ser uma das principais causas diretas de morte, a doença colabora para as condições que mais matam no Brasil.

Desde o final dos anos 2000, a FDA, órgão que é a Anvisa dos Estados Unidos, solicita que todo medicamento para tratar o diabetes tipo 2 se prove seguro do ponto de vista cardiovascular. Nos últimos anos, diversos estudos foram conduzidos e, felizmente, alguns remédios demonstraram não apenas segurança mas também benefícios para o coração.

Este é o mundo ideal para nós, endocrinologistas, pois temos à disposição medicações mais modernas que são capazes de baixar a glicose no sangue e, ao mesmo tempo, proteger o sistema cardiovascular do paciente.

No entanto, essa redução de risco cardíaco observada nas pesquisas vinha ocorrendo em um grupo específico: pessoas com diabetes tipo 2 que já tinham alguma sequela cardíaca de um problema anterior.

Aí veio a boa notícia com o estudo REWIND — e a FDA assinou embaixo. Esse trabalho avaliou a ocorrência de eventos cardiovasculares com um medicamento de uso subcutâneo semanal, a dulaglutida. E o remédio injetável foi capaz de reduzir desfechos negativos mesmo em pessoas com menor risco de panes cardíacas, aquelas que nunca tinham tido problemas prévios.

Qual a relevância desse achado na prática? Ora, a grande maioria dos pacientes com diabetes tipo 2 que frequenta os consultórios médicos não apresenta danos cardíacos. E a medicação é um exemplo de terapia que pode ser útil mesmo em fases iniciais do diabetes, quando o indivíduo está livre de sequelas e complicações. É uma prova de conceito de como podemos melhorar a prevenção para esses pacientes.


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quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020

Novos pterossauros recebem nome inspirado em “Game of Thrones”

Game Of Thrones pode ter acabado, mas o legado da história de George R.R. Martin continua – inclusive para a ciência. Um grupo de paleontólogos brasileiros nomeou um novo gênero de pterossauro em homenagem aos dragões da Casa Targaryen. 

Os fósseis do Targaryendraco wiedenrothi foram encontrados em 1984 perto de Hanover, na Alemanha. Na época, o explorador Kurt Wiedenroth classificou o bichinho como sendo de uma nova espécie do gênero Ornithocheirus (conhecido por sobrevoar o céu brasileiro). Mas, com o passar dos anos, percebeu-se que algumas características físicas do animal o separavam dessa denominação. Por fim, acabou que não só ele, mas outras seis espécies de pterossauros também mudaram de grupo. 

A escolha do nome veio por conta da anatomia dos dragões da série. Eles são gigantes de duas patas, e não quatro, como a criatura é geralmente retratada. Além disso, eles possuem ossos tão escuros quanto a cor dos fósseis que foram encontrados.

Os Targaryendracos eram incrivelmente grandes. De uma ponta a outra de suas asas, somavam três metros de comprimento. “Eles tinham asas compridas e estreitas, o que pode indicar uma adaptação ao sobrevoo do litoral como em aves marinhas”, explica Rodrigo Pêgas, paleontólogo da Universidade Federal do ABC (UFABC) envolvido no estudo. A mandíbula estreita e o formato dos dentes do animal também sugerem uma dieta baseada em peixe. 

Eles realmente gostavam de uma praia. Os pterossauros do gênero e seus semelhantes foram todos encontrados em rochas formadas em ambientes litorâneos. A datação também nos leva ao período Cretáceo, também conhecido como a “Era dos Dinossauros”. Mas o pesquisador reforça: “Vale lembrar que os pterossauros são répteis parentes dos dinossauros, e não dinossauros de fato.”

A vida (não) imita a arte

Mas e os dragões, existiram? Bom, eles não fazem sentido biologicamente: são grandes demais para voar e, cá entre nós, já viu bicho cuspir fogo? Porém, se fossem reais, a criatura dificilmente teria quatro patas. “Nenhuma espécie de vertebrado possui mais do que quatro membros”, afirma Rodrigo. “Aves, morcegos e pterossauros possuem duas pernas e duas asas – que nada mais são do que braços modificados ao longo da evolução”. Os dragões de Game of Thrones podem parecer estranhos, mas são os que mais se aproximam da realidade.

Vale mencionar que George R.R. Martin, criador da saga, disse ao jornal britânico The Guardian que achou a homenagem “muito legal”. Rodrigo, que é fã da série, diz que foi incrível receber o reconhecimento do autor. Além disso, ele explicou que a pesquisa não deve parar, pois são muitas espécies pouco estudadas e que podem entrar para o grupo – ou até mesmo fazer parte de novos gêneros ainda não criados.


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Sonda chinesa começa a desvendar lado oculto da Lua

A sonda Chang’e 4, enviada pela China para a Lua no final de 2018, está finalmente começando a desvendar os mistérios do chamado “lado escuro” do nosso satélite. Desde que pousou, no dia 3 de janeiro de 2019, a nave vem coletando dados importantes sobre de uma área nunca vista diretamente pela humanidade. Os primeiros resultados foram publicados na revista Science Advances

A Lua tem um chamado “lado oculto” por conta de um fenômeno conhecido como rotação sincronizada: a duração de seu período orbital ao redor da Terra é a mesma da duração de seu período de rotação em torno do seu próprio eixo. Confuso? Dá uma olhada neste gif:

Synchronous Rotation of the Moon

make science GIFs like this at MakeaGif

Isso faz com que sempre vejamos o mesmo lado da Lua, não importa a época do ano. Além de nunca ser observado diretamente, o lado “oculto” também não tinha sido estudado in loco até agora – alguns satélites só coletaram dados à distância quando passaram por lá.

As novas descobertas vêm do veículo lunar Yutu-2, que se desprendeu da nave principal poucos dias depois do pouso e passou a se locomover lentamente pela Bacia do Polo Sul-Aitken, a maior e mais velha cratera da Lua, com mais de 2.500 km de diâmetro, 13 km de profundidade e quase 3,9 bilhões de anos. Equipado com um instrumento chamado “Radar Penetrante Lunar”, que emite ondas de rádios que penetram no solo, o robô conseguiu mapear quase 40 metros abaixo da superfície da Lua em seu lado escuro, revelando mais sobre a formação do astro.

Viagem ao centro da Lua

Com isso, os pesquisadores conseguiram identificar três camadas bem definidas no solo lunar – todas formadas por detritos de antigas e diversas colisões de outros corpos na superfície da Lua. Não é de se espantar: a região é cheia de crateras que denunciam esses impactos, como a Finsen e a Von Kármán.

A primeira camada tem 12 metros e é formada de regolito lunar, ou seja, partículas de poeira finas provenientes de colisões com pequenos meteoritos (ou da degradação de rochas por radiação solar). A segunda camada, que vai até 24 metros de profundidade, já apresenta rochas maiores e mais maciças, provavelmente resquícios de impactos maiores. Depois disso, até os 40 metros finais, se estende a última camada, formada por uma mistura de materiais finos e brutos.

A China já havia estudado o solo lunar com a mesma técnica em 2013 por meio do veículo Yutu-1 – mas ele pousou na região conhecida como Mare Imbrium, que fica no lado visível, e só tinha um alcance de pouco mais que 10 metros. Os novos resultados mostram diferenças significativas na composição da superfície solar, possivelmente por contextos de formação diferentes.

Estudar o solo lunar ajuda a entender a história do satélite e da própria Terra, já que a Lua provavelmente se formou após um enorme impacto de outro pequeno planeta em nosso mundo. 

A missão faz parte de uma série de esforços da China para desvendar a Lua e se estabelecer como uma potência espacial no mundo. Anteriormente, o país enviou outras 3 naves Chang’e – nomeadas assim em homenagem à deusa da Lua na mitologia tradicional chinesa. Uma quinta missão já está sendo planejada, desta vez para coletar amostras e trazê-las para a Terra. Os Estados Unidos e a Europa também têm missões planejadas para a Lua, e a combinação de todos esses estudos podem nos fornecer detalhes sem precedentes do satélite.


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Como evitar o novo coronavírus no ambiente de trabalho

O trabalho é um local onde infecções respiratórias como o novo coronavírus (cuja doença se chama covid-19) têm grande potencial de multiplicação. Ora, falamos de lugares em que as pessoas ficam juntas por horas, conversando umas com as outras e compartilhando documentos, equipamentos e outros materiais que podem alojar o vírus por horas. Como evitar que o surto que está se espalhando pelo mundo se aproveite do seu serviço para ser transmitido?

É isso o que pretende responder um documento recente da Organização Mundial da Saúde (OMS). No Twitter, o diretor-geral da entidade, Tedros Ghebreyesus, afirmou que as estratégias apresentadas nesse artigo devem ser adotadas pelos empregados e empregadores mesmo se o país não apresentar muitos casos confirmados da doença. Até porque essas táticas, embora destinadas para o novo coronavírus, também ajudariam a conter outras enfermidades contagiosas.

A seguir, SAÚDE compilou os principais pontos apontados pela OMS. Confira:

A estação de trabalho

  • Cadeiras, mesas, telefones, teclados computadores e outros equipamentos precisam ser higienizados com pano e desinfetante regularmente (a contaminação de superfícies é uma das principais formas de transmissão de covid-19).
  • Se possível e em caso de surto, incitar o trabalho remoto (em um esquema de home office, por exemplo) auxilia a evitar contatos desnecessários. Fora isso, os funcionários deixam de usar o transporte público, onde há grandes aglomerações.

A promoção da higiene respiratória

  • Lenços descartáveis deveriam estar disponíveis em diversos locais do ambiente de trabalho para o empregado assoar o nariz ou tossir sem espalhar gotículas com vírus. Lixeiras com tampa precisam estar ao lado para jogar fora o papel adequadamente.
  • Se você está doente ou com febre e sintomas respiratórios, não vá ao trabalho. Os dirigentes nunca deveriam cobrar a presença de pessoas doentes no serviço.
  • Se não tiver um lenço à disposição, cubra a boca e o nariz com o antebraço ao tossir ou espirrar. E lave o braço assim que possível.
  • A empresa deveria distribuir dispensadores com álcool-gel em locais visíveis. Esses equipamentos também podem ser usados para colocar sabão líquido no banheiro.
  • Pôsteres que promovam a lavagem das mãos são mais uma boa medida para os empregadores adotarem. Combine essa medida com outras de comunicação sobre higiene manual e outras atitudes saudáveis no serviço.

Em viagens de trabalho

  • Assegure-se de checar as últimas informações sobre o avanço nos casos do novo coronavírus no local onde pretende ir.
  • Avalie os riscos e os benefícios da viagem. É possível postergar ou fazer uma reunião à distância?
  • Funcionários com condições médicas que aumentam o risco de complicações da covid-19 merecem atenção especial ao considerar se vale a pena viajar a um local com muitos casos. Exemplos: pessoas com diabetes e doenças pulmonares ou cardíacas.
  • Considere levar álcool-geral para a viagem e lave bastante as mãos.
  • Saiba quem contatar em caso de infecção pelo novo coronavírus e obedeça as autoridades sanitárias locais.
  • Ao voltar de um lugar com surto ativo, fique especialmente atento aos sintomas dessa doença respiratória por 14 dias. A empresa também deve monitorar o indivíduo durante o período.
  • Se quaisquer sinais suspeitos aparecerem (tosse e até febre leve), fique em casa, evite contato próximo com os familiares e entre em contato com um médico.

“Agora é o momento para se preparar contra a covid-19. Simples precauções podem fazer uma grande diferença. As ações que sugerimos protegerão os funcionários e até o negócio”, conclui o documento da OMS.


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Nova ilha surge na Antártida graças às mudanças climáticas

Uma expedição na Antártida presenteou um grupo de cientistas com uma grande descoberta. Eles estavam a bordo do navio de pesquisas Nathaniel B. Palmer quando avistaram uma conjunto rochoso nunca antes identificado. 

O grupo já pode fincar sua bandeirinha, considerando que foi o primeiro a notar o lugar. Mas você deve estar se perguntando: como ninguém viu uma ilha no meio do mar antes? Afinal, ela é grande o suficiente para ser vista em imagens de satélite.

Os tripulantes estavam passando pelo sul da baía de Pine Island Bay, uma região do continente de difícil navegação. Mas não é só isso: acontece que a ilha estava coberta por gelo, e as mudanças climáticas recentes provavelmente fizeram com que ele derretesse.

<span class="hidden">–</span>Lauren Dauphin / NASA Earth Observatory/Montagem sobre reprodução

No início do mês de fevereiro, a Antártida chegou a atingir a casa dos 20ºC – um clima bem quente para o continente gelado. A temperatura foi recorde, mas não foi a primeira mudança extrema. Na verdade, elas estão ocorrendo com frequência cada vez maior. Derretimentos desse nível são comuns no Ártico, por exemplo: em outubro de 2019, a marinha russa encontrou cinco novas ilhas

Esse fenômeno ocorre da seguinte forma: quando as geleiras começam a derreter, elas liberam espaço para que o solo, antes submerso, comece a se levantar. Isso pode causar rupturas glaciais, causando as famosas rachaduras no gelo. Então pense, o solo vai subindo, o gelo rachando, e a terra das ilhas começa a dar o ar da graça. 

Os pesquisadores fizeram uma parada na ilha. Eles identificaram granizo em sua composição e separaram amostras para novos testes. Com isso, espera-se descobrir mais informações sobre a formação do continente e sua história geológica ainda pouco explorada. Mas para aqueles que querem mais detalhes, infelizmente terão que esperar até o final de março, data em que os exploradores voltarão da expedição com o material coletado.

O local foi nomeado como “Ilha Sif”, em homenagem à deusa de mesmo nome. Na mitologia nórdica, Sif é considerada a deusa da colheita, da fertilidade e do combate. Faz sentido, levando em conta o aglomerado marrom em contraste com o branco e azul característico da região. 

Veja algumas fotos de lá, publicadas no Twitter da geóloga marinha Julia Wellner,  da Universidade de Houston, no Texas:


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Venda de um remédio para emagrecer é suspensa por possível risco de câncer

O remédio lorcasserina — utilizado como tratamento contra a obesidade e até então vendido com o nome comercial de Belviq — deixou de ser comercializado no Brasil e no mundo. Isso porque uma pesquisa ligou o fármaco a um aumento no risco de alguns tipos de câncer. Ele é da farmacêutica japonesa Eisai e vinha sendo distribuído no nosso país pela Eurofarma.

No dia 13 de fevereiro, a Food and Drug Administration (FDA), órgão que regula o setor farmacêutico nos Estados Unidos, publicou uma revisão de dados de um estudo feito com 12 mil pessoas. Metade tomava a droga, enquanto a outra recebia um placebo. Os voluntários foram acompanhados por um tempo médio de 3,3 anos.

Batizado de CAMELLIA-TIMI 61, a investigação buscava originalmente avaliar o potencial risco de a droga causar problemas cardiovasculares. No entanto, acabou registrando um desequilíbrio no número de casos de câncer entre os grupos. A incidência de tumores no pâncreas, pulmão e reto foi de 7,7% na parcela que utilizava lorcasserina, ante 7,1% em quem recebeu o placebo.

Isso fez a Eisai retirar o produto do mercado nos Estados Unidos. A Eurofarma fez a mesma coisa no Brasil.

A diferença nos números, embora de fato exista, é pequena. Segundo os especialistas, a decisão de suspender as vendas foi tomada mais por precaução.

“O mecanismo pelo qual esse remédio pode causar câncer não está estabelecido e a diferença na incidência entre as pessoas que o usaram é mínima”, reforça Mario Khedi Carra, presidente da Associação para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica (Abeso) e do Departamento de Obesidade da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM).

A pesquisa analisada pelo FDA foi observacional. Ou seja, só comparou dados disponíveis entre a utilização da lorcasserina e o risco de câncer, sem comprovar um elo de causa e efeito entre eles. “Fora que se tratava de um estudo para avaliar o risco cardiovascular, então uma parcela considerável dos participantes era fumante, obesa e tinha outros fatores associados ao câncer”, pondera a endocrinologista Cintia Cercato, também da diretoria da Abeso.

Ao tomar uma decisão do tipo, os cientistas e as autoridades avaliam a relação risco-benefício do medicamento. “Como a perda de peso proporcionada pela lorcasserina é modesta e houve essa associação com o câncer, ainda que pequena, o uso é suspenso até que se compreenda melhor o caso”, esclarece Cintia.

Vale ressaltar também que a recomendação de parar com as vendas inclui a versão manipulada do medicamento. Ela é comercializada e prescrita numa espécie de mercado paralelo, uma vez que a Eisai ainda detém os direitos exclusivos do princípio ativo.

O histórico da lorcasserina

Estamos falando de uma medicação que atua nas áreas do sistema nervoso central responsáveis pela sensação de saciedade. Ela interfere mais especificamente nos receptores de serotonina, um neurotransmissor importante que controla mecanismos que aumentam e diminuem a fome.

Existem outros tratamentos com ação semelhante — voltados, por exemplo, para a depressão —, mas nenhum havia sido vinculado com tumores até então. “É mais um motivo para interpretarmos os achados com cuidado”, comenta Cintia.

A lorcasserina foi aprovada em 2012 no Estados Unidos e em 2016 no Brasil para a perda de peso. Porém, questões logísticas fizeram com que ela só chegasse às prateleiras do nosso país em outubro de 2019. Em resumo, o laboratório japonês precisou arranjar um parceiro local para a distribuição.

Esse medicamento surgiu como evolução dos princípios ativos dexfenfluramina e fenfluramina, já retirados do mercado pela associação com problemas no coração. Aparentemente segura para a saúde cardiovascular, a lorcasserina agora passará por mais testes.

Quem estava tomando esse remédio para emagrecer deve fazer o que?

O ideal é procurar o médico para substituir o tratamento — só não fique paranoico. Isso porque seria preciso uma exposição prolongada para se expor ao risco de câncer. No estudo, os casos de tumores ocorreram em quem ingeriu o medicamento por pelo menos um ano.

Como a lorcasserina só chegou às farmácias nacionais em outubro de 2019, via de regra os brasileiros nem conseguiram tomá-la por esse período. Mesmo nos Estados Unidos, onde a droga é comercializada há mais tempo, os especialistas não recomendam realizar testes de rastreio contra o câncer.

Atualmente, os médicos brasileiros possuem outras três opções de compostos aprovados para combater a obesidade: orlistat, sibutramina e liraglutida. “Mas nenhum tem o efeito duplo da lorcasserina de diminuir a fome e acelerar a chegada da saciedade. Então provavelmente será preciso receitar mais de um comprimido”, analisa Carra.


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SimilarWeb: O Que é e Como Usar Para Analisar a Concorrência

Uso da plataforma Similar Web para análise de concorrência

Como você tem usado a SimilarWeb hoje?

Não usa ainda? Então, está na hora de rever isso.

Falo sobre mais uma daquelas ferramentas que precisam fazer parte do seu dia a dia.

E é assim porque ela é capaz gerar a ótima oportunidade de acompanhar a presença digital de seus concorrentes e, a partir daí, conquistar insights valiosos para a sua própria estratégia de marketing.

Ou seja, se trata de um trabalho de benchmarking, algo sempre fundamental para entender o que dá certo ou não, sem precisar reinventar a roda.

A SimilarWeb traz dados valiosos sobre sites que disputam o mesmo público com você.

Ao observá-los, você se habilita a tomar decisões mais certeiras, que vão impactar nos seus resultados.

Ou seja, não se trata apenas de espionar o vizinho e torcer para que o veja cometendo erros.

O mais legal da ferramenta é utilizá-la em benefício próprio, já que, através dela, pode identificar potenciais ameaças à sua presença no Google e observar o comportamento de sites que apresentam boa performance.

Obviamente, essa prática não é apenas indicada, mas obrigatória para quem quer se destacar na internet e no marketing digital.

É o seu caso, não é mesmo?

Se você quer saber tudo sobre a SimilarWeb e o que ela pode fazer pela sua empresa, chegou ao lugar certo.

Neste artigo, vou trazer vários detalhes sobre essa interessante ferramenta, que pode fazer a diferença na hora de os visitantes optarem pelas suas páginas – e não de concorrentes.

Então, vamos em frente?

O que é SimilarWeb?

do que se trata a plataforma Similar Web

A SimilarWeb é uma ferramenta analítica que mensura o tráfego gerado para páginas da web.

Isso não quer dizer que ela avalia somente o volume de visitantes recebidos, mas também outras importantes métricas.

Por exemplo, as fontes de tráfego.

A plataforma as divide em seis. Veja só:

  • Tráfego direto: ocorre quando o usuário digita a URL diretamente na barra do navegador
  • Tráfego via referência: ocorre quando o usuário clica em um link em outra página da web
  • Tráfego via mecanismos de busca: ocorre quando o usuário clica em um resultado de busca como o Google, por exemplo
  • Tráfego via redes sociais: ocorre quando o usuário clica em um link nas redes sociais
  • Tráfego via e-mail: ocorre quando o usuário clica em um link em uma mensagem de e-mail
  • Tráfego via links patrocinados: ocorre quando o usuário clica em um anúncio.

Além disso, são citadas também as principais páginas indicadoras, as palavras-chave e as plataformas de interação.

Também são revelados dados relacionados ao público, indicando as categorias de preferência.

Por fim, revela os sites concorrentes, páginas cujo tráfego é dividido.

Tudo isso pode ser realizado de maneira gratuita, bastando apenas acessar o site e digitar a URL do site desejado.

E se é gratuito e oferecer bons insights, por que não usar?

Em sua versão paga, oferece ainda mais possibilidade.

Por exemplo, sugestões de keywords relevantes para SEO e mídia paga.

Por que vale a pena usar a SimilarWeb

Agora, quero falar sobre o potencial da ferramenta.

Imagine que você esteja iniciando o seu próprio negócio.

Por meio dela, você poderá obter insights valiosos sobre o interesse de seu público, que é compartilhado pelos principais concorrentes.

Além disso, terá uma noção de palavras-chave para as quais vale a pena se posicionar nos principais motores de pesquisas.

E também quais redes sociais são as preferidas de sua audiência.

Mas se você já tem o seu negócio e quer melhorar suas ações de marketing online, tais informações também são valiosas.

Certamente, elas serão muito úteis no momento em que houver a necessidade de traçar um plano de atividades.

Embora não seja 100% precisa, é um recurso valioso para profissionais da área de marketing.

Em suma, funciona mais ou menos como o Google Analytics, mas com dados externos.

Ela ainda possui uma extensão para Google Chrome, o que facilita ainda mais os processos de análise.

No próximo tópico, ao conhecer todas as funcionalidades da SimilarWeb, você vai ter ainda mais razões para experimentar essa ferramenta.

Para que serve a SimilarWeb?

funcionalidades da plataforma SimilarWeb

A SimilarWeb é uma ferramenta de análise de dados.

Por meio do monitoramento de mais de 80 milhões de sites, qualquer um pode saber informações acerca da aquisição de tráfego de páginas na internet.

Observe, então, que são muitos os ganhos ao explorar a presença digital da concorrência.

E quero deixar tudo isso bastante claro para você.

A seguir, conheça algumas das métricas mais importantes reveladas por meio dessa plataforma.

Taxa de rejeição

A taxa de rejeição é um valor percentual que informa o número de usuários que acessa uma única página do site.

Ou seja, se um usuário chegou à página e não continuou a navegar pelos links nela dispostos, a rejeição é contabilizada.

Mas, Neil, por que isso é importante?

Simplesmente porque páginas com alta rejeição representam o que você não deve fazer. São os erros a evitar na estratégia.

Por outro lado, webpages com baixa taxa de abandono podem servir de inspiração para as suas próprias. São as boas práticas a utilizar.

Isso não significa que você deve copiá-las, é claro, mas trazer insights e utilizá-los em próprio benefício.

Percebe a diferença?

Duração média da visita

Outra métrica importante para resultados de marketing e SEO é a duração média da visita.

Ou seja, quanto tempo os usuários permanecem em determinadas páginas.

Aqui, o objetivo é que ela seja alta, já que esse é um indicador de qualidade.

No entanto, é preciso considerar o conteúdo.

Páginas de blog, por exemplo, tendem a ter maiores duração média de visita, já que o tempo gasto para consumi-lo é maior.

Em landing pages, por outro lado, ela pode ser menor, tendo em vista que geralmente são sucintas e têm um único objetivo.

O segredo, então, é fazer comparações entre páginas de mesmo estilo e objetivo.

Se você tem um blog e os visitantes permanecem nele pelo tempo equivalente ao consumo de uma landing page, por exemplo, esse é um claro sinal de alerta, apontando para uma visita de duração muito baixa.

Origens de tráfego

Os dados sobre origem de tráfego revelam de onde vêm os cliques para as páginas.

Isso inclui mecanismos de buscas, tráfego direto, redes sociais, links de entrada, e-mail marketing e links patrocinados.

Ou seja, a partir da SimilarWeb, dá pra saber exatamente por quais meios os visitantes mais chegam ao site.

Quer descobrir o segredo do sucesso de um website que está roubando os seus visitantes?

Então, essa é a chave para tal.

Se você está em dúvida sobre qual é o melhor canal para se conectar com o seu público, por exemplo, pode extrair boas ideias ao observar essas métricas.

Se o seu concorrente conquista um grande número de cliques via LinkedIn, significa que boa parte do público que vocês compartilham está nessa rede social.

E se é assim, tem aí um excelente motivo para começar a produzir conteúdo nela, compreende?

Palavras-chave

SEO (Otimização para Mecanismos de Buscas) é a maneira mais prática para levar visitantes novos para as páginas do seu site.

E um dos grandes trunfos da estratégia é a utilização de termos de pesquisa populares entre os usuários na web.

Ao observar o que eles digitam no Google, por exemplo, que os leva até determinadas páginas, você tem mais um insight valioso para se inspirar.

Assim, fica fácil descobrir quais palavras-chave é preciso priorizar, criar conteúdo de valor para o usuário e, a partir daí, ranquear mais alto e atrair tráfego qualificado.

Você talvez se surpreenderia ao saber o quanto o primeiro lugar no Google pode fazer pelo seu negócio.

Acredite, essa pode ser a diferença entre os milhares e os milhões de cliques.

E não é exagero, não.

Obviamente, existem outras ferramentas que oferecem o recurso de pesquisa e análise de palavras-chave, a exemplo da minha Ubersuggest.

Mas como a proposta deste artigo é ensinar você a usar a SimilarWeb, recomendo que não deixe de experimentar também esse recurso que a ferramenta oferece.

Sites de referência

No mundo digital, as referências são muito importantes.

Os chamados backlinks são citações que direcionam o usuário diretamente para outro site.

Ou seja, quando outra página estabelece um link para a sua, ela está concedendo um backlink.

E ao fazer isso, é como se indicasse para o usuário que aquele site vale a pena visitar.

Percebe como é interessante descobrir quem anda fazendo backlinks para seus concorrentes?

Com a SimilarWeb, isso é fácil.

A ferramenta permite saber de forma fácil quais são as páginas que mais transferem autoridade para aqueles que disputam o público com você.

E isso é, certamente, um diferencial para estratégias digitais.

Perfil do visitante

O perfil do visitante é essencial para saber quais são suas dores, dilemas e objetivos.

Ao descobrir os principais interesses do público-alvo, você estará apto a criar conteúdos personalizados, por exemplo.

Além disso, é um importante recurso na hora de elaborar a persona do negócio.

Sempre lembrando que, com a persona em mãos, você define melhor os canais onde abordar a audiência, a mensagem que ela deseja receber e até a linguagem a utilizar nessa comunicação.

Como usar a Similarweb?

usabilidade da plataforma Similar Web

Utilizar a SimilarWeb é muito fácil.

Para isso, você só precisa acessar o site e, a seguir, digitar a URL que deseja verificar no campo de pesquisas.

página inicial da plataforma SimilarWeb

A seguir, você se deparará com algumas informações básicas sobre a página em questão.

Vou fazer uma demonstração usando a minha URL: neilpatel.com.

demonstração da usabilidade da plataforma Similar Web

Aqui, temos a data de inauguração, o número estimado de funcionários, o local da sede, a classificação global, por país e por categoria.

Visão geral de tráfego

visão geral de tráfego pela plataforma SimilarWeb

A seguir, você verá dados relacionados ao tráfego nos últimos seis meses.

Por exemplo, o total de visitas e o seu crescimento, a duração média da visita, o número de páginas visitados em média e a taxa de rejeição.

Se você rolar a página, também verá o volume de tráfego por país.

A seguir, vem as origens de tráfego, sobre as quais falarei mais a seguir.

informações de origens de tráfego da plataforma SimilarWeb

Tráfego Direto

tráfego direto de uma exemplo da página da NeilPatel

O tráfego direto se refere ao percentual de pessoas que digitaram a URL do site diretamente no navegador.

Aqui, vemos que há uma grande quantidade de usuários que escreveram “www.neilpatel.com” e apertaram a tecla Enter.

Certamente, esse número é menor em páginas mais específicas, como as do blog, por exemplo.

No entanto, a página inicial é fácil de lembrar e, portanto, é responsável por essa maior parcela.

Referral

ferramenta refferal pela plataforma SimilarWeb

Já o tráfego oriundo de referências é relativo a links inseridos em páginas externas.

Aqui, você também tem acesso a uma lista dos sites cujas webpages geram o maior volume de tráfego e seu índice de crescimento.

Para visualizar a lista completa, basta clicar no botão localizado logo abaixo da faixa de “principais sites indicadores”.

Ao lado direito, estão os sites mais referenciados no site.

Ou seja, as páginas para as quais há mais links de saída.

Pesquisar

ferramenta pesquisar dentro da plataforma SimilarWeb

Logo a seguir, temos o tráfego que vem dos mecanismos de buscas.

Há também uma diferenciação entre o tráfego orgânico e o pago.

Abaixo, há uma lista com as principais palavras-chave utilizadas e o percentual do tráfego total gerado por elas.

À direita, podemos ver uma lista com as principais keywords para a qual o site anunciou.

Social

ferramenta social dentro da plataforma SimilarWeb

Agora, chegamos ao tráfego que é gerado por meio das redes sociais.

Aqui, não há muito mistério.

A lista mostra o percentual dos visitantes que clicaram em links nas principais plataformas de interação.

Nesse caso, YouTube, Facebook, LinkedIn, WhatsApp e Twitter.

E-mail

Com a SimilarWeb, você também tem acesso ao percentual relativo ao total do tráfego que aterrissa via mensagens de e-mail.

No entanto, não há muitos detalhes sobre esse volume, já que as informações são confidenciais.

Exibição

página de informações sobre exibi9ção dentro da plataforma SimilarWeb

A próximo quadro diz respeito ao tráfego gerado por meio de anúncios em sites na web.

Basicamente, toma conta das páginas parceiras do Google AdSense, que permitem a veiculação de anúncios por meio da rede de display.

Você certamente já se deparou com esse formato enquanto navegava pela internet.

Eles são elementos gráficos que possuem links, redirecionando o usuário a outros locais.

Em nosso exemplo, não há atividades de marketing voltadas a esse recurso.

Interesses do público

página de interesses do público dentro da plataforma SimilarWeb

Agora, a SimilarWeb deixa de se preocupar com as origens de tráfego e passa a dar foco ao público.

Como você pode ver, os interesses das pessoas que visitam o site analisado (neilpatel.com) é voltado a marketing online, computadores, tecnologia, web design e programação.

Na sequência, há uma amostragem de sites que os visitantes frequentam regularmente.

Por fim, temos uma escala que mostra em diferentes tamanhos alguns dos tópicos que costumam ser pesquisados pela audiência.

Concorrentes e sites similares

página de concorrentes dentro da plataforma SimilarWeb

Por fim, há uma lista de concorrentes e sites similares.

Ou seja, páginas que compartilham o mesmo público, que disputam a atenção dele com você.

Interessante conhecer quem são, não é mesmo?

Até porque, muitas vezes, nem são do mesmo segmento de mercado, mas miram as mesmas pessoas e trabalham com as mesmas palavras-chave.

Você pode filtrá-los pelas semelhanças ou pela classificação, bastando clicar na opção específica para diferenciá-los.

Como a SimilarWeb pode qualificar sua estratégia

qualificação de estratégia pela plataforma SimilarWeb

Como a gente viu até aqui, a SimilarWeb oferece uma vantagem competitiva bem interessante a quem utiliza a ferramenta.

Com esses dados em mãos, você pode realizar ajustes estratégicos e obter várias ideias de melhorias e ajustes em suas ações digitais.

Vale dizer que as informações não significam muito por si só e precisam de análise humana para descobrir bons insights e fórmulas de atuação.

Aliando o Big Data e uma boa equipe de planejamento, a performance de suas campanhas certamente vai decolar.

Quanto custa a SimilarWeb?

custo do uso da similar web

Você talvez lembre que eu comentei lá no início que a SimilarWeb possui um pacote gratuito para utilização imediata.

Para ter direito à plataforma, basta ir até a página referente e clicar em “Comece agora”.

Mas essa é uma alternativa limitada a cinco resultados por métrica, um mês de métricas para dispositivos móveis e três meses para tráfego web em geral.

De qualquer forma, eu recomendo experimentar para ver se as suas expectativas quanto à ferramenta se confirmam.

O valor para empresas de grande porte não é revelado, mas você pode conversar com um consultor para encontrar um plano que se adapte às suas necessidades.

Outras ferramentas de análise da concorrência

SEMRush como exemplo de ferramenta de análise competitiva

Além da SimilarWeb, existem outras ferramentas de análise de concorrência.

A seguir, conheça algumas delas.

SEMrush

Uma das líderes em escala global, a SEMrush realiza um prognóstico gratuito de páginas da web.

Para usar, é necessário fazer um cadastro.

Alexa

Outra solução para pesquisa de marketing muito valiosa é a Alexa.

Com ela, você pode descobrir diversas oportunidades para melhorar suas ações de marketing digital por meio da avaliação de websites concorrentes.

Ahrefs

Mais uma alternativa viável que oferece recursos semelhantes é a Ahrefs.

Essa é uma ferramenta bastante completa que realiza diagnósticos automáticos e permite o monitoramento constante das páginas desejadas.

Ubersuggest

A Ubersuggest é outra ferramenta tradicional, que eu comprei em fevereiro de 2017 e fiz questão de trabalhar duro para revolucionar a pesquisa de palavras-chave e geração de conteúdo.

Depois de vários ajustes, ela está hoje na sua versão 7.0.

Você pode experimentar gratuitamente e, depois, paga apenas R$ 20 por mês.

A Ubersuggest tem recursos como pesquisa de palavras-chave, ideias de conteúdo, análise de backlinks, de tráfego e muito mais.

Conclusão

Neste artigo, você descobriu tudo que a SimilarWeb pode fazer com relação a análise do seu site e os principais concorrentes.

Além de entender para que serve essa ferramenta, teve acesso a um passo a passo completo sobre como utilizá-la de maneira gratuita.

Por fim, conheceu algumas alternativas interessantes com funcionalidades parecidas.

Eu espero que este texto tenha acabado com todas as suas dúvidas.

Mas, caso contrário, deixe a sua pergunta nos comentários.

E não esqueça de contar sobre a sua experiência com a ferramenta.

Como a SimilarWeb tem ajudado você hoje?

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Vantagem Competitiva: O Que É, Principais Tipos e Exemplos

vantagem competitiva nas empresas

Qualquer empreendedor que se preze vive em busca de uma vantagem competitiva.

Afinal, é isso que o coloca à frente dos concorrentes e diferencia a empresa das demais no mercado.

E é também por isso que profissionais buscam estar um passo à frente na corrida mercadológica.

Até porque, no atual mundo digital, não há como ser diferente.

Quando você pensa que tem um bom produto, vai analisar a viabilidade e identifica que ele já está defasado.

Ser criativo e inovador não é fácil.

Mas sem essas duas características, como se destacar da multidão e apresentar a sua vantagem competitiva?

Nessa disputa contínua por espaço, se destaca aquele que tem mais diferenciais.

E as organizações que não se sobressaem acabam ficando para trás, fatalmente.

Isso explica porque tantas empresas fecham as portas de maneira precoce.

Segundo dados do IBGE, há quatro anos consecutivos, o Brasil registra mais negócios morrendo do que nascendo.

E mais: menos da metade sobrevivem por cinco anos.

É por essas e outras que o papo que vamos bater neste artigo é tão importante.

Se quer saber o que é vantagem competitiva e como se diferenciar do mercado, este texto é para você.

Nas linhas a seguir, vou falar tudo que é necessário saber sobre o assunto e ainda vou trazer exemplos para facilitar.

Por isso, se deseja desenvolver a sua empresa, continue a leitura.

O que é vantagem competitiva de uma empresa?

como funciona a vantagem copmpetitiva de uma empresa

A vantagem competitiva de uma empresa se refere a qualquer processo, ação ou atividade na qual ela se posiciona à frente das demais.

Em outras palavras, resulta na diminuição da capacidade de agir dos concorrentes, colocando-se em evidência em um determinado setor de mercado.

É o que dá destaque a uma marca, que a faz ser lembrada pelo público e, com frequência, a torna a escolha lógica quando uma necessidade de consumo surge.

Em marketing, por exemplo, existe todo um segmento voltado a encontrar brechas para definir as tais vantagens competitivas: é o chamado growth hacking.

Assim, um profissional da área tem a função de explorar o universo digital para identificar oportunidades de se destacar com o menor custo possível.

Isso inclui novas técnicas de SEO, também redes sociais e email marketing, apenas para citar alguns dos formatos mais tradicionais.

Naturalmente, essa vantagem pode ser vasta, mas sabemos que é muito difícil.

Por isso, normalmente, o conjunto de pequenos benefícios é o que traz força a uma empresa.

No entanto, existem diversos outros segmentos nos quais podemos buscá-la.

Quer ver exemplos? Falo sobre eles agora.

Vantagem competitiva na prática

Imagine que uma pequena loja negocia com um atacadista com um valor unitário menor.

Aqui, temos mais um caso simples de vantagem competitiva.

Ou seja, a economia que ela gera junto ao seu fornecedor lhe concede vantagem perante o mercado.

Em outras palavras, melhores condições de enfrentar os concorrentes.

Ou, em outra situação, um profissional encontra um software que permite a aceleração dos processos internos do negócio.

Nesse caso, diferente da concorrência, ela tem acesso a uma fórmula que vai impactar na produtividade sem afetar a qualidade da entrega final ao cliente.

Tudo isso tem impacto direto na saúde financeira da companhia, como não poderia deixar de ser.

Por que ter uma vantagem competitiva?

motivos para adquirir uma vantagemc ompetitiva

Vale lembrar que a busca por vantagem competitiva é uma atividade constante.

Afinal, o mercado também mexe os palitinhos.

Seus concorrentes também perseguem uma vantagem competitiva a cada instante.

De modo que nenhuma empresa consegue se manter nessa posição privilegiada por muito tempo.

E é por isso que ela é tão importante.

O ideal é criar artifícios que não possam ser facilmente imitados.

Inclusive, boa parte das tecnologias de segurança de dados é tão valiosa.

Suas informações, nas mãos erradas, pode gerar vantagem competitiva para as empresas rivais.

E isso é exatamente o que não queremos, não é mesmo?

Mas as razões para ir em busca do seu diferencial são variadas.

Abaixo, conheça mais algumas delas.

Aumento da cartilha

Com os benefícios gerados pela vantagem competitiva, você poderá aplicar preços mais moderados.

Em consequência disso, a tendência é que o volume de vendas cresça e seus clientes se multipliquem.

No entanto, existem outras razões pelas quais eles podem preferir seus produtos.

Uma boa imagem, por exemplo, é outro componente a ser considerado.

Fidelização de clientes

Quanto maior a sua vantagem competitiva, maiores os índices de retenção.

Muitas vezes, os recursos economizados em outros segmentos podem ser utilizados para o pós-vendas, por exemplo.

Setores como atendimento e suporte também se beneficiam do recurso.

Receita

Com o bom uso das vantagens adquiridas, os ganhos também se elevam.

Eles aparecem nas vendas, na economia em processos e até mesmo no aumento do ticket médio.

Com isso, é inevitável que a receita também decole.

Retorno

Quando a vantagem competitiva no marketing é alcançada, você terá maior Retorno Sobre o Investimento (ROI).

Afinal, seu objetivo é fazer mais com menos.

A consequência disso é a otimização de suas ações e melhores resultados no geral.

Como identificar a vantagem competitiva do seu negócio

identificação de vantagem competitiva do seu negócio

Antes de qualquer coisa, é preciso dizer que não há uma única fórmula para identificar as vantagens competitivas de um negócio.

Elas podem variar em diferentes segmentos do mercado e até mesmo considerando qual setor da empresa será avaliado.

Obviamente, todos os demonstrativos de resultados são essenciais para apontar os principais forças.

No entanto, no geral, há uma maneira bastante comum utilizada para tal.

Trata-se de uma ação embasada no balanço patrimonial do negócio.

Ela leva em consideração duas variáveis: o Retorno sobre Patrimônio Líquido (ROE) e a Margem Líquida (ML).

A primeira toma conta da capacidade que a empresa tem em gerar valor para clientes e investidores.

Você pode calculá-lo por meio do seguinte cálculo:

  • ROE = Lucro Líquido / Patrimônio Líquido

Nesse caso, os lucros são considerados em relação ao ano fiscal completo, antes mesmo do pagamento dos dividendos dos investidores.

Já a margem líquida toma conta da fração de cada real de vendas que resultou em lucro líquido.

Assim, temos:

  • Margem Líquida = Lucro Líquido / Receita Bruta

Com esses dois indicadores em mãos, é realizada uma análise e encontrados os principais componentes que tornam a sua empresa mais forte.

Características da vantagem competitiva

caracteristicas de uma vantagem competitiva

Temos três características fundamentais para definir a vantagem competitiva de uma empresa.

São eles:

  • Gerar valor ao cliente: ou seja, obter uma percepção positiva aos olhos do cliente
  • Ser insubstituível: a vantagem competitiva não deve ser replicada, adaptada ou substituída pelos concorrentes
  • Ser sustentável: para se tornar uma real vantagem, ela precisa ser duradoura. Caso contrário, ela deixará de sê-la em breve.

Como alcançar vantagem competitiva?

análise de concorrência para alcançar uma vantagem competitiva

Há diferentes caminhos e métodos a adotar para alcançar vantagem competitiva.

Nos tópicos a seguir, trago detalhes sobre o que você pode fazer nesse sentido.

Acompanhe!

Análise de concorrência

A avaliação da performance de concorrentes é o primeiro ponto a ser considerado para alcançar a vantagem competitiva.

Para isso, é necessário manter os olhos abertos com relação às suas atividades.

Obviamente, essa não é uma tarefa fácil, já que muitos dos dados são sigilosos.

No entanto, existem métodos de pesquisa que permitem a observação de perto.

Liderança de custo

A liderança de custo é obtida por meio da redução de custos para produção.

Isso envolve diversos fatores, como logística, marketing e vendas.

Ao reduzir os valores de produção de matéria-prima, por exemplo, você poderá aplicar preços mais competitivos no mercado.

Esse diferencial faz toda a diferença na busca pela vantagem competitiva.

Segmentação

A segmentação de público diz respeito ao foco em uma audiência qualificada.

Vender para todos é ótimo, mas manter uma base de clientes que abranja uma parcela do público é bem difícil.

A verdade é que monopólios dificilmente se sustentam.

Em vez disso, foque em mercados específicos, garantindo a qualidade de entrega do produto ou serviço oferecido.

Identificação de recursos

Outro ponto muito importante é a identificação de recursos.

Eles se dividem em quatro categorias:

  • Financeiros (caixa, lucro, etc.)
  • Físicos (matéria-prima, equipamentos, etc.)
  • Humanos (conhecimento, habilidades, etc.)
  • Organizacionais (estruturas, equipe, cultura, etc.).

Ao observá-los separadamente, será muito mais fácil entender e identificar as vantagens competitivas da empresa.

Assim, você será capaz de realizar ajustes e melhorias que farão diferença na contabilidade geral.

Capacidades dinâmicas

Não há dúvidas de que empresas com a capacidade de se adaptar apresentam melhores performances no mercado.

Falo de capacidades dinâmicas.

Mudar é necessário e, por isso, você deve considerar esse elemento na hora de implementar um ambiente que propicie inovação.

5 Forças de Porter

forças de porter na vantagem competitiva

Michael Porter é um renomado professor de Harvard que trata de maneira aprofundada sobre a vantagem competitiva.

Ele redigiu alguns livros sobre o tema, sendo um dos mais célebres autores do setor corporativo.

Em um deles, definiu alguns problemas que podem impactar na vantagem competitiva, que ficaram conhecidos como as 5 Forças de Porter.

São elas:

  • Rivalidade entre concorrentes: esse é o tipo principal de competição identificada, que se relacionada à rivalidade entre duas empresas
  • Poder de negociação dos clientes: trata-se da capacidade de enxergar as necessidades do consumidor e se adaptar a elas
  • Poder de negociação dos fornecedores: sem fornecedores, não há negócios. Tal elemento toma conta das vantagens adquiridas por meio de acordos
  • Ameaça de entrada de novos concorrentes: leva em conta novos players que adentram o mercado mirando um mesmo público-alvo
  • Ameaças de produtos substitutos: considera produtos que podem substituir aquilo que você vende.

Ou seja, Porter relaciona tudo aquilo que pode ser um diferencial em uma empresa ou que merece atenção pela ameaça que representa a ela.

Vantagem competitiva a partir da visão de Porter

visão de porter sobre vantagem competitiva

Ainda segundo os estudos de Porter, o posicionamento estratégico é um fator que determina a competitividade.

Existem três fontes, como você verá na sequência.

1 – O posicionamento baseado na variedade

Nesse caso, aplica-se a ideia de produção de algo único.

Ou seja, os diferenciais do produto com relação aos concorrentes.

2 – O posicionamento baseado em necessidades

Aqui o foco é em suprir as necessidades de um público segmentado, considerando seus desejos.

Em outras palavras, no direcionamento de mercado a determinadas parcelas, em vez de buscar a abrangência.

3 – O posicionamento baseado no acesso

Por fim, o posicionamento baseado no acesso diz respeito à segmentação somente por clientes que podem adquirir o produto.

Ele pode ser direcionado por dados baseados em geografia, demografia ou informações ainda mais específicas sobre os consumidores.

Principais tipos de vantagem competitiva existentes atualmente

principais tipos de vantagem competitivas

No mercado atual, existem diferentes tipos de vantagem competitiva que podem ser alcançadas pelas empresas.

Vou falar sobre os principais para que entenda melhor e identifique o que está ao alcance do seu negócio.

Baixo custo

O baixo custo se refere aos investimentos necessários para produzir e distribuir o produto.

Para obter esse tipo de vantagem competitiva, os esforços são destinados à redução.

Com isso, torna-se possível oferecer os itens aos compradores por preços menores.

Essa atividade é muito comum nos segmentos de commodities, produtos de qualidade e características regulares, como roupas, produtos de beleza e acessórios eletrônicos.

Ou seja, mercadorias em geral.

Diferenciação

Já no caso da vantagem competitiva obtida por meio da diferenciação, a empresa luta para se destacar em um determinado benefício ao cliente.

Por exemplo, a usabilidade do produto, a assistência técnica, o suporte, a qualidade ou o design.

Ao contrário do tópico anterior, aqui, os esforços são voltados à geração de valor intangível (que não se pode medir) e não no preço do produto.

Vantagem competitiva: exemplos de empresas que se destacam

empresa Cielo que se destaca na vantagem competitiva

Agora que você já entendeu o que é a vantagem competitiva e como aplicá-la, provavelmente, gostaria de conhecer alguns exemplos reais, não é mesmo?.

Então, vamos a eles!

Conheça agora casos existentes no mercado.

Cielo e Rede

As empresas do setor de adquirência eram dominantes desse mercado no Brasil.

Há alguns anos, ambas tinham contratos de exclusividade com as principais bandeiras de cartão de crédito.

Ou seja, uma vantagem competitiva que fazia toda a diferença para reinar soberanas no segmento.

No entanto, em 2009, as regras mudaram e a legislação colocou limites nessa exclusividade.

Em resposta, as empresas precisaram se adaptar.

Assim, reduziram as taxas cobradas de lojistas.

Aqui temos um clássico exemplo de ameaças de produtos substitutos, já que novas empresas agarraram a oportunidade.

Kodak

O caso da Kodak é clássico.

Você talvez já tenha ouvido falar de como o surgimento de novas tecnologias trouxe sérios problemas para essa tradicional empresa.

Em meados dos anos 70, a marca respondia por 90% das vendas de filmes fotográficos e um percentual muito parecido disso relacionado à venda de câmeras no mercado americano.

Era uma gigante, com bilhões em receita.

Mas a falta de inovação fez a Kodak parar no tempo de tal forma que, em 2012, entrou com um pedido de falência.

Afinal, ninguém mais usava máquinas fotográficas com filmes.

Com a ascensão da fotografia digital, a empresa simplesmente perdeu o imenso espaço que tinha no mercado.

Aqui, temos novamente um produto substituindo outro.

Nubank

A fintech brasileira Nubank, que caiu nas graças do público, apresenta alguns diferenciais competitivos bem interessantes.

Entre eles, a ausência de algumas taxas presentes em outros bancos.

Porém, um de seus maiores diferenciais atinge o público diretamente naquilo que incomoda: a burocracia para realizar ações simples.

A empresa percebeu que os cidadãos estavam cansados de enfrentar filas e aguardar demorados processos.

Assim, criou um aplicativo simples e intuitivo, que é remodelado de acordo com a experiência do usuário com frequência.

Netflix

A plataforma de streaming de séries e filmes é uma das gigantes do ramo hoje em dia.

Isso porque foi pioneira e trouxe uma nova experiência aos consumidores.

Utilizando-se da tecnologia, permitiu que os usuários consumam conteúdo sem sair de cada.

Além da comodidade, apresenta valores mais módicos do que os canais por assinatura, por exemplo.

Conclusão

Conquistar a vantagem competitiva é algo que pode mudar os rumos de uma empresa.

Neste artigo, você descobriu por que ela é importante e conferiu os passos para identificar qual o diferencial do seu próprio negócio.

Também conferiu conceitos de Porter e suas nominadas 5 forças.

Por fim, observou exemplos de empresas que foram prejudicadas ou se destacaram devido à vantagem competitiva.

Então, ficou com alguma dúvida? Se for o caso, deixe seu comentário que terei prazer em responder.

E na sua empresa ou projeto, qual a principal vantagem competitiva?

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