O fenômeno, chamado em inglês de cross-sea, ocorre quando ondas formadas em locais diferentes, e que estão se propagando em ângulos diferentes, se encontram. E aí há o risco de que suas cristas formem um ângulo reto (90º).
“De maneira geral, na costa brasileira não observamos esse fenômeno, em função da natureza das ondas que a atingem”, diz Eduardo Siege, professor do Instituto Oceanográfico da USP. “As ondas mais energéticas que recebemos ao longo da nossa costa variam menos de direção.”
Um exemplo de local onde a anomalia é verificada com frequência é a Ilha de Ré, na França. Sinal de que você deve dar ré e ir embora: o mar cruzado representa um perigo para as embarcações, que buscam sempre cruzar as ondas “de frente”, para não virar. Em situações de cross-sea, se você tenta encarar uma de frente, a outra te pega de lado.
Outro dado ligeiramente relevante:
524 metros.
É a altura da maior onda já registrada: um tsunâmi no Alasca em 1953, após um terremoto de 7,8 na escala Richter.
O que são “ondas quadradas”? Publicado primeiro em https://super.abril.com.br/feed
Nenhum comentário:
Postar um comentário