Não. Pelo menos não no mesmo patamar que ele alcançou nos últimos séculos. Hoje em dia são mais de 1,75 bilhão de pessoas que o têm como primeira ou segunda língua. Isso aconteceu graças à dominação política e econômica que os britânicos, até o começo do século 20, e os americanos, a partir do fim da 2ª Guerra Mundial, exerceram.
“Não há nada inerente ao inglês que faça com que ele seja mais usado. Não é o sistema fonológico ou a estrutura gramatical, é uma questão de prestígio e poder”, resume o inglês Thomas Finbow, professor de linguística histórica da USP. Outro fator é a enorme influência cultural desses países. O chamado soft power da indústria cultural e da tecnologia da informação, por meio da música, do cinema e da internet, firmou de vez o inglês como idioma universal.
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