Eleito App do Ano 2017 pela Apple e Escolha dos Editores 2018 pelo Google Play, o aplicativo de celular Calm finalmente ganha uma interface 100% em português.
Com uma versão gratuita e outra paga, os conteúdos podem ser acessados por celulares, tablets e computadores e trazem uma série de funcionalidades que prometem fazer bem à mente. Por exemplo, é possível ouvir contos relaxantes ou fazer treinos de mindfulness para aplacar a ansiedade, por exemplo.
“Os conteúdos permitem que o usuário durma bem, respire mais fundo e se concentre melhor, o que traz equilíbrio e serenidade à vida”, afirma Mavis Brefo, diretora de expansão internacional da Calm. Recentemente, a companhia selou um convênio com cientistas da Universidade do Estado do Arizona, que irão analisar os efeitos do aplicativo na saúde. Os resultados devem sair nos próximos anos.
O que o Calm oferece
Sono: histórias narradas numa voz serena embalam o encontro com o colchão. A meta é ficar sem saber o final da narrativa.
Meditação e mindfulness: diversos programas ensinam a botar essas práticas no dia a dia. As séries de exercícios duram cerca de uma semana.
Música: selecionadas justamente para trazer relaxamento ou foco. Dá pra escutar aqueles clássicos sons da natureza.
Alongamento: treinos leves para esticar pernas, braços e pescoço de manhã ao acordar ou à tarde durante o trabalho.
Respiração: você determina o tempo de exercício. Há atividades que demoram um minuto e outras que duram uma hora inteira.
Cenário: prefere olhar um lago, uma chuva ou o pôr do sol? É possível escolher as cenas que aparecem na sua tela.
Entrevista com Mavis Brefo, diretora da Calm
Formada em engenharia de materiais pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos Estados Unidos, Mavis Brefo é a responsável por trazer esse aplicativo ao Brasil
SAÚDE: Os smartphones costumam ser vistos como fonte de estresse e sobrecarga. Você pensa que dá pra usá-los de outra maneira?
Mavis Brefo: nós acreditamos que os dispositivos não são a origem desse estresse todo. O problema é a maneira como utilizamos. Nossa missão na Calm é fazer o mundo mais saudável e feliz, e nós estamos trabalhando para transformar a forma como as pessoas interagem com os celulares para que isso se torne uma experiência mais positiva.
De onde veio a ideia de criar o app?
A empresa foi fundada em 2012 por dois amigos britânicos, Alex Tew e Michael Acton Smith. Sete anos depois, Calm é o aplicativo mais popular quando o assunto é sono e meditação, com mais de 60 milhões de downloads, 2 milhões de assinantes e usuários em 190 países. É a primeira startup de saúde mental a atingir o valor de 1 bilhão de dólares.
Por que vieram para o Brasil?
Recebemos muitas interações de brasileiros no app em inglês. Com isso, decidimos vir pra cá dentro de nosso plano de expansão, que já inclui também as versões em alemão, espanhol, francês, coreano e, agora, português.
Vocês pretendem fazer pesquisas científicas para avaliar o Calm?
Estamos comprometidos em lançar soluções baseadas em evidência de eficácia. Para isso, vamos conduzir estudos que avaliam questões como o sono e a aplicação prática do mindfulness.
Como você acha que o aplicativo ajuda a modificar a rotina e o estilo de vida de seus usuários?
Sabemos que mindfulness não é algo que funciona igualmente para todo mundo. Por isso, tentamos oferecer conteúdos variados para agradar a todos os públicos. Também percebemos que muitos usuários começam a escrever sobre suas experiências e passam a perceber mais detalhes de sua vida. Eles prestam mais atenção no ritmo da respiração e conseguem identificar as emoções com mais facilidade, o que é bastante positivo.
Calm, um aplicativo de celular para acalmar a mente Publicado primeiro em https://saude.abril.com.br
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