As impressoras 3D são uma realidade em algumas áreas da ciência, mas em breve podem dar um salto gigantesco na medicina: cientistas do 3D.Fab, centro de pesquisas sediado em Lyon, na França, acabam de iniciar os primeiros testes com uma máquina que repõe pedaços de pele que se perderam após cortes e lesões.
O aparelho é capaz de, literalmente, imprimir células de verdade nas regiões afetadas. “Estamos realizando a experiência em porcos, que têm uma pele muito parecida com a nossa”, conta o bioquímico Christophe Marquette, responsável pelo projeto.
Se tudo der certo nos próximos meses, os estudos clínicos envolvendo seres humanos começarão em 2020.
Como funciona a fabricação do novo tecido
1. Mapeamento: com a ajuda de um scanner digital, os experts fazem uma projeção 3D no computador do trecho que foi afetado. Assim é possível ter exatamente as dimensões e a profundidade da perda.
2. Preparação: o passo seguinte é extrair células das várias camadas da pele de uma outra parte do corpo que não foi atingida. Esse material é purificado em laboratório e, depois, colocado dentro de uma impressora especial.
3. Impressão: a máquina, então, utiliza as informações do escaneamento para posicionar cada célula em fileiras, que se sobrepõem em camadas, até que a lesão esteja completamente tampada.
Já é possível fabricar uma nova pele com impressora 3D Publicado primeiro em https://saude.abril.com.br
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