Muita gente com diabetes tem de recorrer àquelas picadinhas diárias de insulina para exercer um controle adequado sobre a glicose. Isso pode acontecer tanto entre quem tem diabetes tipo 1 como no tipo 2. E é comum que as aplicações do hormônio sejam feitas três, quatro, cinco ou até mais vezes ao dia.
Imagine, então, essa rotina de espetar o dedo para medir a glicose de cinco a seis vezes ao dia, contar carboidratos em cada refeição, calcular a dose de insulina e aplicá-la em diversas ocasiões… Convenhamos que nem sempre é tarefa fácil manejar tanta informação, né? É aí que a tecnologia entra em cena a fim de facilitar o dia a dia do paciente.
Dentro dessa proposta encontramos a Smart Pen — ou caneta inteligente, em bom português. Destaque num importante evento médico sobre diabetes, ela se conecta com o smartphone e armazena uma porção de dados. Com isso, o paciente consegue se organizar melhor com o uso da medicação e avaliar a média de dose da insulina ao longo da semana e em diferentes refeições.
O dispositivo ainda pode ficar em comunicação com os aparelhos que medem a glicose. Assim, temos à disposição as curvas de glicose ao longo dos dias em um mesmo gráfico contendo as doses de insulina aplicadas. E tudo fica guardado na nuvem. O bacana é que todas essas informações podem ser compartilhadas com os profissionais de saúde para discutir eventuais ajustes no tratamento. Trabalho em equipe… E à distância!
Esperamos em breve a chegada da Smart Pen no Brasil, ainda mais em tempos de pandemia, quando a telemedicina se faz tão relevante no controle de doenças crônicas como o diabetes.
Vem aí a caneta inteligente de aplicação de insulina Publicado primeiro em https://saude.abril.com.br
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